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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Dia Mundial do Urbanismo...




Em pouco mais de uma geração, dois terços da população mundial serão urbanos. À medida que aumenta a proporção da humanidade vivendo em meios urbanos, aumenta também a necessidade de reforçar a dimensão urbana de nossos esforços para reduzir a pobreza mundial e promover o desenvolvimento sustentável.
De acordo com o Programa de Assentamentos Humanos das Nações Unidas (ONU-HABITAT), os principais desafios que as cidades em todo o mundo de hoje enfrentam são o desemprego, especialmente entre os jovens; as desigualdades sociais e econômicas; e os padrões de consumo insustentáveis de energia. As áreas urbanas também são responsáveis pela maioria dos resíduos do mundo e pela poluição – muitas são particularmente vulneráveis a desastres, incluindo os crescentes riscos associados às mudanças climáticas.
Apesar de um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) – que pretende melhorar significativamente a vida de pelo menos 100 milhões de moradores de favelas – ter sido alcançado dez anos antes do prazo de 2020, os números absolutos continuam crescendo e cerca de 25% das pessoas que vivem em cidades – mais de 850 milhões – moram em favelas ou assentamentos informais.
“Devemos criar um novo tipo de cidade – a cidade do século 21 –, uma cidade inteligente, centrada nas pessoas, que seja capaz de integrar os aspectos tangíveis e intangíveis da prosperidade, uma cidade capaz de livrar-se dos hábitos urbanos ineficientes e insustentáveis do século passado.
É hora de mudar nossas cidades para construirmos novas oportunidades.



A Cidade do Amor

Projet'art

Você pode pensar:
Por que tragédias há?
Porque caem aviões, enchentes
Mortes tantas há?
Afinal, criaturas são de Deus
Injustas são as coisas por aqui
Vamos pois culpar a Deus
Por que culpar a Ele?
Não seus esses planos seus
É mais fácil para nós
Acusá-lo e se esconder
Mas não posso me esquecer do que fez
Quando me deu a vida pra valer
Isso é o que vou pensar,
As lições que na tragédia há
Na atenção que o Senhor me dá
Eu quero pensar É! Eu vou pensar
Quando Cristo me cumprimentar

E o céu ele me mostrar
Eu quero pensar
A velha terra já não tem valor
Para um endereço novo vou
A cidade do amor
Talvez aqui embaixo não consiga entender
Eu sou muito limitado pra grandeza compreender
Eu só sei: oque o olho nunca viu
E o ouvido nunca ouviu alguém dizer
É o que Ele preparou, eu vou pensar
As lições que nas tragédias há
Na atenção que o Senhor me dá
Eu quero pensar. É! Eu vou pensar
Quando Cristo me cumprimentar
E o céu Ele me mostrar, eu quero pensar
A velha terra já não tem valor
Pra um endereço novo vou:
A cidade do amor

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Dia Nacional da Língua Portuguesa








A língua falada por um país corresponde ao cerne de sua identidade. Desde as primeiras conquistas, como os povos egípcios, gregos e romanos, era comum que as nações colonizadoras tratassem logo de impor seu idioma como forma de dominação. O mesmo valia para a religião, pois já se sabia que, quando tiramos de um povo seu idioma e sua religião, tiramos também um grande pedaço de sua alma.


COMO SURGIU A LÍNGUA PORTUGUESA?

A Língua Portuguesa é um idioma neolatino, ou seja, é derivada do latim. Sua história começa antes da Era Cristã, quando os romanos dominaram a Península Ibérica (que hoje são Portugal e Espanha) e impuseram seus padrões de vida e sua língua.
As várias etnias que lá existiam acabaram por se misturar ao latim falado pelos soldados romanos: o linguajar do povo, que não possuía forma escrita, um latim vulgar - ao contrário do latim erudito, mais rígido. Por não estar preso à forma escrita, o latim vulgar era mais variado e por isto não foi difícil surgirem os novos dialetos, frutos das diferentes combinações em cada região.
Além da dominação pelo Império Romano, a Península Ibérica também sofreu invasões de povos germânicos (os vândalos, suevos e visigodos), no século V da Era Cristã. Daí herdamos alguns vocábulos, a maioria ligada à área militar, tais como guerra, marechal, general. As invasões dos árabes no século VIII também contribuíram para a incorporação de novas palavras. Você sabia que geralmente as palavras começadas em 'al' têm origem árabe? São exemplos: alface, alfinete, álgebra, alfândega. Das que não começam em 'al': garrafa, quintal, xarope.
As influências germânica e árabe não foram tão intensas quanto a dos romanos e por isto as raízes latinas foram as que continuaram sustentando a cultura da península. A região que hoje ocupa Portugal se destacou do restante da península no ano de 1143, quando foi declarada a independência da Nação Portuguesa, com o idioma galego-português. No sul, predominava o português, e, no norte, o galego. Esta parte foi anexada pelo povo castelhano alguns anos depois e, em 1290, o idioma português foi declarado oficial na Nação Portuguesa.



VARIAÇÕES DA LÍNGUA PORTUGUESA

A língua oficial do nosso país é a Língua Portuguesa, imposta pelos colonizadores portugueses quando chegaram à costa brasileira. Aqui já se falavam vários dialetos indígenas, porém a maioria foi extinta para dar lugar ao idioma português. Se você leu com atenção sobre o Dia do Índio, vai lembrar que, dos 1.300 dialetos falados pelas diversas tribos indígenas em 1500, só persistem hoje cerca de 180.
Mesmo tendo adotado o idioma de seu colonizador, o Brasil possui modos de escrever e de falar que foram surgindo e caracterizando nosso povo com o passar do tempo. A Língua Portuguesa aqui é bem diferente da que encontramos em Portugal, além das variações que encontramos de região para região dentro do nosso país. Isso tudo porque um idioma não é algo estático, parado no tempo. Se fosse, ainda estaríamos falando como em Portugal no século XVI, como tempos "d'antes"... Reparou como o poema de Fernando Pessoa mostra esta transformação?
Nossa língua muda de acordo com a época e com os costumes. Mesmo em curtos espaços de tempo - pense numa propaganda, por exemplo, e perceba como certos slogans acrescentaram novas palavras e expressões. E os neologismos? Até o ministro Rogério Magri, da época do governo Collor, ninguém usava o termo imexível (por saberem que tal palavra não existia ou porque não gostavam de inovar?). Muita coisa mudou e, acredite, cada um de nós contribuiu para que assim fosse!
Viu como temos várias línguas em torno da Língua Portuguesa? Tem o português de Portugal, o português do Brasil e suas inúmeras variações regionais. E ainda o português das outras colônias portuguesas (mas isto é outra história...). Não é tão complicado, porque, no final das contas, todas estão sujeitas às regras e formalidades do idioma, representadas pela Gramática da Língua Portuguesa.


Musica Língua de Caetano Veloso


Gosto de sentir a minha língua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódia
E um profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior
E quem há de negar que esta lhe é superior
E deixa os portugais morrerem à míngua
Minha pátria é minha língua
Fala Mangueira
Fala!
Flor do Lácio Sambódromo
Lusamérica latim em pó
O que quer
o que pode
Esta língua
(3X)


Vamos atentar para a sintaxe paulista
E o falso inglês relax dos surfistas
Sejamos imperialistas
Cadê? Sejamos imperialistas
Vamos na velô da dicção choo de Carmem Miranda
E que o Chico Buarque de Hollanda nos resgate
E Xeque-mate, explique-nos Luanda
Ouçamos com atenção os deles e os delas da TV Globo
Sejamos o lobo do lobo do homem
Sejamos o lobo do lobo do homem
Adoro nomes
Nomes em ã
De coisa como rã e ímã...
Nomes de nomes como Scarlet Moon Chevalier
Glauco Mattoso e Arrigo Barnabé, Maria da Fé
Arrigo Barnabé

Incrível
É melhor fazer uma canção
Está provado que só é possível filosofar em alemão
Se você tem uma idéia incrível
É melhor fazer uma canção
Está provado que só é possível
Filosofar em alemão
Blitz quer dizer corisco
Hollywood quer dizer Azevedo
E o recôncavo, e o recôncavo, e o recôncavo
Meu medo!

A língua é minha Pátria
eu não tenho Pátria: tenho mátria
Eu quero frátria

Poesia concreta e prosa caótica
Ótica futura
Samba-rap, chic-left com banana
Será que ele está no Pão de Açúcar
Tá craude brô, você e tu lhe amo
Qué que'u faço, nego?
Bote ligeiro
arigatô,arigatô
Nós canto falamos como quem inveja negros
Que sofrem horrores no Gueto do Harlem
Livros, discos, vídeos à mancheia
E deixa que digam, que pensem,que falem

sábado, 3 de novembro de 2012

Dicas para a redaçâo



 1  Leia com atenção, mas com atenção mesmo, o enunciado da proposta de redação. Ali está indicado exatamente o que você deve fazer. Se ler mal o enunciado, poderá errar. Um exemplo: no vestibular de 2002 foi proposto o seguinte tema: A verdade ou a mentira: uma questão de conveniência? Tema muito fácil, mas alguns candidatos, por leitura apressada e descuidada, entenderam assim: A verdade ou a mentira: uma questão de convivência? Ora, a troca de “conveniência” por “convivência” conduziu o tema para outra direção, e os candidatos que assim o fizeram não foram muito bem sucedidos. Caso típico de falta de atenção na leitura. Mas isso também está em julgamento nos vestibulares: a capacidade de ler com atenção e interpretar os enunciados das questões!


2 – Há instruções no enunciado da proposta de redação que você já tem obrigação de saber antes da prova, pois estão no Manual do Candidato. Então, não invente: escreva uma redação em prosa, dissertativa, e já estará fazendo um ponto positivo. Não banque o camicase: não faça narrativa, não faça poesia, não faça poema concreto, não faça diálogo, não faça história em quadrinhos, pois isso simplesmente não é solicitado e uma redação nesses gêneros será eliminada. Também não faça graça nem piada, achando que irão premiá-lo pela criatividade. Não irão: se quer mostrar criatividade, mostre dissertando; se não dissertar, tirará zero. 


3 – Obedeça ao tema solicitado. As propostas de redação do ENEM são muito claras e explícitas quanto ao tema e, por filosofia, sempre abordam temas da experiência imediata do estudante do ensino fundamental. O ENEM não quer saber se o candidato conhece o tema, mas se, conhecendo o tema, por ser previsível, o candidato é capaz de escrever uma boa redação dissertativa a respeito. Por isso, a melhor atitude é fazer uma redação simples, criada na hora, inteiramente focada no tema. A Banca de correção perceberá que se trata de um texto natural e espontâneo. Isso vale muito. Nada de tentar adaptar redações memorizadas: é um recurso pouco digno, que pode diminuir drasticamente sua nota ou até fazê-lo tirar zero na redação. Nem tente escrever como sua redação um texto de outra pessoa, publicado em livro, jornal ou revista. Isso será plágio. Os membros da Banca de Correção lêem muito mais que você e, com certeza, perceberão sua manobra.

Assista este video com excelentes dicas para realizar uma boa redaçao.




Veja o gabarito do Enem 03/11/2012


PROVA ROSA
010203040506070809101112131415
CEBDDCDAECEAAAB
161718192021222324252627282930
DEBABEEEEEEECBB
313233343536373839404142434445
ECACDCDAADABECE
464748495051525354555657585960
DDABECEEBEBCEED
616263646566676869707172737475
ABDDABAEBCBAEEA
767778798081828384858687888990
CDCDACBCCBEBACE

PROVA AZUL
010203040506070809101112131415
EAEBAABDCBBDDCE
161718192021222324252627282930
EEECEBCDADCEDAE
313233343536373839404142434445
CABEEEABEECACDA
464748495051525354555657585960
BAEBEEDABDDDABC
616263646566676869707172737475
CBAEEACDCDECEAC
767778798081828384858687888990
BDACCBEBACEEBEB

PROVA AMARELA
010203040506070809101112131415
CBBECAEAAABDEBC
161718192021222324252627282930
DCEEEEECEBDDCCD
313233343536373839404142434445
AADABEABEEEDAEC
464748495051525354555657585960
CBABDDACEEDABAE
616263646566676869707172737475
BEEAECEACBDDABE
767778798081828384858687888990
BEBBACEBECCCDCD

PROVA BRANCA
010203040506070809101112131415
AABDEEEEEACBBCE
161718192021222324252627282930
BEBDDCCDDAECABE
313233343536373839404142434445
EECDACEADABEECA
464748495051525354555657585960
EEDABAEBCBAEEAB
616263646566676869707172737475
DCDCDCDDABECEEB
767778798081828384858687888990
EBACBBACEDABECC